Não somos os primeiros homens de nossa civilização a enfrentar os desafios de um relacionamento. Ou a dificuldade de cuidar de nossos filhos, ou de nossos pais. Ou de nossa saúde. Ou do excesso de trabalho. Também não somos os primeiros homens a ter que lidar com a falta de recursos para algum conforto ou mesmo para a subsistência. Ou com a inabilidade de lidar com os próprios sentimentos, com o que a alma nos quer dizer. Ou com a falta de clareza sobre quem somos e qual o nosso papel na sociedade.
Ao longo dos últimos 100 mil anos, muitos homens encontraram caminhos para as mesmas encruzilhadas nas quais nos vemos hoje. Foram buscar nas religiões, na mitologia, na filosofia, na psicologia e nas artes meios de manterem seus corações fortes, abertos, límpidos e cheios.
Criaram sistemas de apoio, sentaram-se em rodas, escreverem poemas, compuseram canções, acenderam fogueiras. Tudo para encontrar o sentido de seus vidas e garantir que chegássemos até aqui.